quinta-feira, 1 de julho de 2010

Parabéns Fradelos

Hoje Fradelos completa 21 anos de independência.

21 anos de luta pela evolução, 21 anos de querer levar o nome de uma freguesia jovem mais alem, 21 anos de liberdade.

Contam as pessoas que viveram o dia da independência de Fradelos, que foi um dia que culminou numa grande sessão de fogo de artifício facto que não posso confirmar.

Mas o que posso confirmar é a evolução que Fradelos sofreu ao longo destes anos todos, muitos projectos foram concretizados e outros estão á espera de viabilização por parte da Câmara Municipal, mas esta como todos sabem encontra-se altamente endividada e não só em Fradelos como nas restantes freguesias tem sido complicado receber fundos para obras por parte do Senhor Mesquita Machado.

E para os senhores que só aparecem de 4 em 4 anos, decorreu durante estes dias a semana Cultural. Talvez tenha sido desta vez que se tenham apercebido que há cultura em Fradelos.

Desde já deixo ficar aqui uma nota, a felicitar Grupo cultural de Fradelos Os Origens já que estes se não estou em erro fazem anos no sábado ou domingo e vão organizar também eventos musicais e não só.

Cumprimentos a todos, Parabéns Fradelos

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Reconhecimento externo.

A junta de Freguesia de Fradelos foi distinga em conjunto com mais 3 juntas nos galardões “A nossa Terra”.
Não foi a primeira vez que Fradelos é nomeado para este prestigiado galardão que já vai na sua 13º edição, isto demonstra o bom trabalho que se tem vindo a desenvolver na freguesia, ao contrário do que algumas pessoas tentam fazer crer aos eleitores de 4 em 4 anos.

Inundações


Já alguns dias que são visíveis as obras que estão a decorrer na ribeira de S.Martinho, para quem desconhece o motivo estas pretendem evitar as inundações que ocorrem principalmente no inverno.
Uma obra que pretende acabar com os dos problemas que algumas pessoas viviam com a chegada de chuvas mais fortes.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa!


Aproveito para desejar todos os Fradelenses e visitantes deste blog uma Feliz Páscoa.
E que o futuro nos reserve alegrias não só a nivel pessoal como tambem a nivel da freguesia : )

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010



"Continua incerto e polémico o destino do Complexo Monumental das Sete Fontes, em São Victor, Braga.
E, fundamentalmente, porque, por força da construção do novo hospital, sobre a sua zona envolvente, paira a ameaça de urbanizações, viadutos e rodovias.
Para quem não sabe ou propositadamente ignora, foi deste complexo, aquífero e natural, que, há mais de quatrocentos anos, se iniciou o abastecimento de á cidade.
Obra monumental e ciclópica, para a época, e a demonstrar o engenho, criatividade e empreendedorismo dos governantes de então de que é justo destacar o arcebispo D. José de Bragança.
Agora, o complexo hidráulico é, apenas, memória arqueológica e cultural que a Junta de Freguesia de São Victor, pelo eco e pertinácia do seu zenónico e encomiástico presidente, Firmino Marques, quer transformar em parque temático
Porém, a Câmara Municipal, como entidade mais directamente responsável e detentora dos mais eficazes e necessários meios para a sua defesa e preservação, parece alheada e distante da polémica instalada.

E quando os senhores de Braga – a bimilenar, a augusta, a barroca, a dos Arcebispos – não têm dispensado o imprescindível apoio e recuperação do seu restante património artístico, histórico, monumental e cultural, como por aí se pode ver (depois admiram-se que Guimarães seja a capital europeia da cultura em2012), o abandono e risco de destruição do Complexo Monumental das Sete é sintoma evidente de uma morte anunciada.
E com isto a cidade, o país e todos nós só temos a perder, porque, quando os homens desprezam e ignoram a memória cultural das suas cidades, são os seus antepassados que igualmente estão a desprezar e ignoar.
Ora, perante isto, só temos a dizer:

– Porra, vai cá uma nortada!
Então, até de hoje a oito.

Por Dinis Salgado, “Nortadas”
in Diário do Minho, 27/01/2010"


Se o Senhor Mesquita Machado vier a ler esta crónica, pode ser que leia bem a parte ”(depois admiram-se que Guimarães seja a capital europeia da cultura em2012)”, e se lembre de que salvar as 7 Fontes poderia ajudar Braga a tornar-se melhor que Guimarães, digo eu.

Cumprimentos




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Politica demolidora







“Braga trocou parque arqueológico por parque de estacionamento
As escavações arqueológicas realizadas no quarteirão dos antigos CTT da Avenida da Liberdade, em Braga, vão impor a criação de duas áreas museológicas no interior de um espaço comercial. A decisão tomada pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) está contemplada no relatório final da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, que dá conta dos achados possibilitados por quase dois anos de escavações. Este decisão é considerada minimalista pelo arqueólogo jubilado Francisco Sande Lemos, que considera que Braga «perdeu uma oportunidade histórica» para criar um espaço museológico natural de grandes dimensões, que podia congregar num único parque arqueológico uma grande necrópole, uma via romana única e um grande santuário indígena centrado na Fonte do Ídolo. O arqueólogo é particularmente crítico para com a autorização que foi concedida para se avançar com a construção do parque de estacionamento subterrâneo do mega projecto comercial que está a ser criado no quarteirão dos antigos Correios.”

in Diário do Minho, 25/01/2010




E porque não mais um parque de estacionamento? É mais bonito, menos poluidor e com um nível de cultura acima da média.

O objectivo do Senhor Mesquita Machado para estes últimos 4 anos é ser demolidor, aparecer nas manchetes de todos os jornais slogans tipo relatos do futebol, mas sobre política como por exemplo: “Mesquita demoliu tudo em 4 anos”, “Mesquita demoliu a esperança dos bracarenses” ou ainda “ Final demolidor da carreira política de Mesquita Machado”.

As 7 fontes voltam a ser noticia em Braga, está aberta uma petição para que estas sejam recuperadas e que venham a requalificar a área envolvente, mas o mais importante para que estas não sejam destruídas ou que não seja violada a área destas devido aos acessos ao novo Hospital. E assim acontece quando os projectos das obras são feitos em cima de um joelho a correr, não se tem em conta o impacto nem os acessos e agora tudo o que estiver pela frente corre o risco de ir abaixo.



E assim por estes 4 anos vamos continuar a viver situações caricatas, é a vida de um Bracarense.

Cumprimentos

P.S Aqui deixo o link da petição ontem ía com 150 assinaturas hoje já conta com mais de 425.

http://www.peticao.com.pt/sete-fontes

domingo, 24 de janeiro de 2010

Preservar Uma Vez na Vida!


"Terminou 2009. Felizmente.
Na verdade o ano que findou foi negro para o Património Arqueológico de Braga e para memória histórica de uma das mais ilustres cidades da Hispania.
As destruições ocorridas na Avenida da Liberdade, em consequência do prolongamento do túnel e da nova construção que está a ser erguida no antigo edifício dos CTT e terrenos adjacentes, constituem uma das páginas mais tristes da História recente de Braga.
Comprovou-se, amargamente, o que os arqueólogos que trabalham na cidade e muitos bracarenses mais atentos sempre tinham afirmado: o excepcional valor do subsolo do Centro Histórico e zona envolvente.
Descobriu-se que sob o pavimento da Avenida da Liberdade, por onde transitam diariamente centenas de automóveis, jazem as ruínas de um templo. Este achado obrigou a desviar o saneamento principal do túnel. Todavia não houve, no afã de completar as obras em prazos eleitorais, um compasso de espera a fim de se estudar com o necessário rigor científico as estruturas rapidamente soterradas.
Por outro lado nas terraplanagens de prolongamento do túnel (uma obra inútil, entre as muitas que contribuem para o aumento exponencial da dívida pública) foram removidos objectos e alicerces de casas medievais e da Idade Moderna, bem como as sepulturas da época romana que
ainda se conservavam sob o asfalto.
Desapareceram assim talvez os últimos testemunhos do sector Norte da antiga rua das Águas e de parte da necrópole da via entre Bracara e Aquae Flaviae (Chaves). Foram elaborados registos de acordo com os limites que prazos apertados permitiram. Mas quais foram os fundamentos dos pareceres e despachos que autorizaram a remoção de património?
Efectivamente a Lei portuguesa reserva para uma única autoridade o poder de decidir sobre os vestígios arqueológicos: o IGESPAR (Instituto Gestão Património Arquitectónico e Arqueológico). Porque condescendeu esta entidade com o projecto do prolongamento do túnel quando muitas vezes é inflexível no desenho da renovação de uma fachada, ou no material a aplicar numa janela de uma casa do Centro Histórico? Se a obra do túnel não era de todo um problema de vida ou morte, porque a facilitaram?
O quarteirão dos CTT há muito que estava referenciado como um espaço ultra sensível. O promotor, supomos, estava informado desta circunstância ou se a ignorava a responsabilidade é do executivo da Câmara Municipal de Braga.
As primeiras sondagens confirmaram as expectativas, pois foram descobertas sepulturas da época romana. Mas não só! O alargamento dos trabalhos revelou o traçado da via XVII (incluindo sucessivas repavimentações e o sistema de drenagem) bem como um conjunto edificado situado no canto Sudeste do quarteirão, ou seja a Sul da via romana e a Norte da Fonte do Ídolo.
A descoberta dos alicerces desta possível extensão daquele santuário constitui uma das mais relevantes novidades do projecto de Bracara Augusta, desvendando a possibilidade de em redor da Fonte do Ídolo existir um vasto complexo de estruturas rituais. Estes vestígios por si mesmo recomendavam que o parque automóvel subterrâneo fosse excluído do projecto tal como a ligação ao túnel, fossem quais fossem as consequências.
Do ponto de vista legal qualquer projecto em áreas de grande sensibilidade arqueológica fica condicionado às descobertas efectuadas. Ao autorizar o parque subterrâneo, embora exigindo a conservação do miolo daquele conjunto romano, mais uma vez o IGESPAR facilitou de novo. Foi uma solução de compromisso, pode alegar-se. Mas o balanço da negociação foi desfavorável ao Património Arqueológico.
Actualmente quase todos os economistas insistem: um dos principais problemas de Portugal decorre do investimento excessivo em obras públicas dispensáveis e no imobiliário, em detrimento da qualificação da mão de obra e de outros sectores do tecido produtivo.
Ora Braga possui muitas potencialidades uma das quais é o Turismo e no qual se inclui o Património. Em 2009 o executivo camarário, presidido pelo Eng. Mesquita Machado desperdiçou esse capital turístico e teve o beneplácito do Ministério da Cultura.
Consumado o disparate e porque não vale a pena chorar mais sobre leite derramado, neste caso sobre passado destruído, formulamos votos para que, terminado o furor eleitoral, o novo ano de 2010 seja um tempo de Esperança.
Não posso aceitar que estejamos condenados à vil tristeza de um futuro sombrio corroído por betão de má qualidade e cosmética arquitectónica de gosto discutível. Acredito que a opinião pública de Braga, as instituições e associações que valorizam a cultura e o património, bem como a Universidade do Minho (designadamente através do Conselho Cultural e da Unidade de Arqueologia), têm capacidade para se opor a políticas ruinosas e obsoletas e propor alternativas.
Só assim a cidade poderá ser uma urbe competitiva, desenvolvendo novas ideias e projectando Cultura e Ciência.
Votos de um Bom Ano."

Por Francisco Sande Lemos, "Entre Aspas"
in Diário do Minho, 18/01/2010



E assim continuámos com as mesmas politicas em Braga, destruir destruir e destruir. As mesmas pessoas os mesmos erros do passado, e assim será até 2013. Destruir e gastar fundos que poderiam ser melhores usados.

Deixo um concelho ao Senhor Mesquita Machado, em vez de só usar o verbo destruir, poderia também usar o preservar e o recuperar. Porque de destruição e de desaproveitamento de oportunidades está o povo de Braga farto. E aqui deixo uma ideia, porque não aproveitar o grande património arqueológico que AINDA existe em Braga para nos projectar a nível nacional e até mundial como uma capital arqueológica. Só trairia benefícios, económicos e sociais. Trazer o passado de Bracara para Braga, os tempos de glória.

Cumprimentos